quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Saúde, paz, alegrias!

O ano de 2008 foi para mim um ano especial.
Sorri mais do que chorei, gargalhei imenso.
Estive mais fora do que dentro de casa, em atividades muito simples, como ir ao cinema, ao teatro, caminhar sob o sol ou sob a chuva, ouvir os pássaros, me dar pequenos presentes, dançar, hidroginasticar, pintar, colocar a mão no barro, conversar...
Compartilhei a mesa com as amigas, os amigos, os familiares. Bebi afetos.
Fiz novas amizades, renovei laços antigos.
Aprendi coisas novas. Estive em lugares diferentes.
Abracei e fui abraçada, beijei mais e mais beijos recebi.

De todo este ano, a marca que fica é de algo impagável, insubstituível, insuperável: solidariedade! De perto, de longe; real, virtual; por meio de gestos, palavras, olhares, de pessoas conhecidas e desconhecidas. Uma riqueza imensa, sólida, amorosa.

Por isso posso dizer que tenho mais saúde do que doença, mais forças e menos fraquezas, e acima de tudo tenho mais uma razão para viver e amar: VOCÊ!
Cuide-se bem.

Feliz Natal e que venha 2009, com muita saúde, paz, alegrias!


Obrigada!
Alda, Sandra, Lina, Lia, CrisJ, Cinda, Laura, Nilma, Isa, IsaLenca, Isabel Alegria, Marina, Carmen, Aida, Mimas, Loulou, Zelia, Vanda, Nela, Gigi, Cíntia, Eliene, JB, Lui, Celso, Virginia, Alessandra, Emilia, RG, Liliana, Sara, Antonella, Elaine, Priscilla, Veiga, João, Marcela, Katiane, Marcos, Suzana, Carolina, Carolina Teixeira, Marylys, Adriana, Ana Carolina, Mariana, Maria Cecília, Daniel, Maria Frô, Simone, Suely, Zálima, Glauce, Karina Mendes, Karine Aragão, Tania, Profeta, Alice, anônimos e os que apenas me visitaram sem deixar mensagem.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mudando de assunto...

Não sei quanto a vocês, mas eu já estava cansada de entrar aqui e ver o último post. Então, nada melhor do que um poema para substituí-lo. Escrito pelo brasileiro Ferreira Gullar, um texto belíssimo, que dedico a Lia, do blogue "sol no coração".

Traduzir-se


Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?


De Na Vertigem do Dia(1975-1980)

Para a Gigi, um beijo carinhoso, que tudo corra bem no dia 17.