segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um grou, um cão e um gato

Bartô e Botero dormem no silêncio da manhã iluminada pelo verde e o amarelo da paisagem. Lá fora alguns pássaros correm de mansinho e trocam palavras de alegria. A cortina e o grou (na sua forma origâmica tsuru) volteiam na varanda. Há tanto silêncio que alcanço ouvir o zumbido instalado há tempos no meu ouvido.

Levanto-me para pegar um cigarro, vou na ponta dos pés, não quero desfazer a placidez deste momento de entrega dos animais. Com este gesto de confiança, Bartô e Botero devolvem-me a minha humanidade. Abençada pelo Grou.

Vou caminhar e aproveitar o dia de verão.

Boa semana para todos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

De pássaros, fadas, bruxas...

Complexo na simplicidade, filosófico na letra poética, profundo na leveza. Acima de tudo íntegro e respeitoso. Assim me lembro de Bartolomeu Campos de Queirós e uma palavra acorda dentro de mim: Obrigada. Você já não está neste mundo, mas permanece na eternidade da sua literatura.
Obrigada, Bartô.