Bartô e Botero dormem no silêncio da manhã iluminada pelo verde e o amarelo da paisagem. Lá fora alguns pássaros correm de mansinho e trocam palavras de alegria. A cortina e o grou (na sua forma origâmica tsuru) volteiam na varanda. Há tanto silêncio que alcanço ouvir o zumbido instalado há tempos no meu ouvido.
Levanto-me para pegar um cigarro, vou na ponta dos pés, não quero desfazer a placidez deste momento de entrega dos animais. Com este gesto de confiança, Bartô e Botero devolvem-me a minha humanidade. Abençada pelo Grou.
Vou caminhar e aproveitar o dia de verão.
Boa semana para todos.
Rio de Janeiro, Brasil. Céu de outono, de frente para o mar, melão com hortelã refresca a conversa. O arco-íris aponta o pote de ouro, não ao final, mas ao centro do grupo: a amizade. Felicidade é festejar a vida! Podemos estar em qualquer lugar do mundo. Donas da língua em seus múltiplos sentidos...
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
De pássaros, fadas, bruxas...
Complexo na simplicidade, filosófico na letra poética, profundo na leveza. Acima de tudo íntegro e respeitoso. Assim me lembro de Bartolomeu Campos de Queirós e uma palavra acorda dentro de mim: Obrigada. Você já não está neste mundo, mas permanece na eternidade da sua literatura.
Obrigada, Bartô.
Obrigada, Bartô.
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