Rio de Janeiro, Brasil.
Céu de outono, de frente para o mar, melão com hortelã refresca a conversa.
O arco-íris aponta o pote de ouro, não ao final, mas ao centro do grupo: a amizade.
Felicidade é festejar a vida!
Podemos estar em qualquer lugar do mundo.
Donas da língua em seus múltiplos sentidos...
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Saramago
Seus livros e todos os seus outros escritos continuarão a dar voz à liberdade, à justiça, à humanidade do ser. Até sempre!
Maisa, Acabei de falar com o Carlos que você deveria estar muito triste com a partida de Saramago. Também estou. Fica um aperto no peito mesmo, uma vontade de reler as frases, os livros, devorar a obra dele até que ele volte a existir. E ele estará presente em cada frase deixada, em cada ideia disseminada... Um escritor como ele não morrerá nunca e foi uma felicidade nossa que ele tivesse voz. No entanto, meu coração pergunta, fazendo fazendo suas as palavras de Drummond: "E agora, José?"
Querida May, falas em humanidade do ser e parece-me ser essa a expressão - chave que no mue próprio pensamento procurava para definir o que mais me tocou na obra de Saramago, especialmente no Memorial do Convento. As Personagens transbordam de uma humanidade que nos dá retratos perfeitos de pessoas que atingiram a excelência na sua performance humana. Falo de Bartolomeu de Gusmão, claro! Da Blimunda e do Baltazar. Hoje não estamos em "festa, pá", mas o oceano não parte a dor ao meio. Ele liga o luto da Língua Portuguesa e vem-nos lembrar que a "obra" é eterna. Beijinhos, querida May!
8 comentários:
Maisa,
Acabei de falar com o Carlos que você deveria estar muito triste com a partida de Saramago.
Também estou. Fica um aperto no peito mesmo, uma vontade de reler as frases, os livros, devorar a obra dele até que ele volte a existir. E ele estará presente em cada frase deixada, em cada ideia disseminada...
Um escritor como ele não morrerá nunca e foi uma felicidade nossa que ele tivesse voz.
No entanto, meu coração pergunta, fazendo fazendo suas as palavras de Drummond: "E agora, José?"
Beijo fraterno
Não há tristeza, amiga. Tenho os livros dele (aqueles de que mais gosto). A vida(o mundo) continua. E há que melhorá-la(o) a cada dia.
Obrigada pelo carinho.
Beijo
Querida May, falas em humanidade do ser e parece-me ser essa a expressão - chave que no mue próprio pensamento procurava para definir o que mais me tocou na obra de Saramago, especialmente no Memorial do Convento. As Personagens transbordam de uma humanidade que nos dá retratos perfeitos de pessoas que atingiram a excelência na sua performance humana. Falo de Bartolomeu de Gusmão, claro! Da Blimunda e do Baltazar. Hoje não estamos em "festa, pá", mas o oceano não parte a dor ao meio. Ele liga o luto da Língua Portuguesa e vem-nos lembrar que a "obra" é eterna.
Beijinhos, querida May!
Oi Maisa
Tudo bem?
Eu estava à espera de um segundo Caim, soube a pouco...
jokas
Olá gostei muito do seu blog, por acaso conheci porque estava a pesquisar José SAaramago. Beijo, venha conheer os meus, talvez goste.
Penso que serei o quinquagésimo seguidor, fico feliz. abraço
Olá Maisa, sem dúvida que a literatura ficou bem mais pobre!...
Bjos
Tambem homenageei José, no Missa do Gato tive poucos comentários, mas para mim era especial beijo
Postar um comentário